No chão, estavam espalhados os nossos sonhos, ou projectos, como ouço agora, desalinhados, aqueles que foram ficando pelo caminho. Não sei porque estão ali. Deviam estar arrumados, algures, que nunca soube onde guardar o que não chegamos a fazer, catalogados, talvez, ou alinhados, pelo menos. Parece que se materializam ali. Sempre que não os queremos ver. E andamos sobre eles, talvez para nos convencermos de que não têm importância. Mas têm. Principalmente nos dias em que estamos a escrever no plural quando, na verdade, estamos sós, com esses pedaços da nossa vida
to be que, infelizmente, nunca foi.
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