Lua
Num azul claro de infinito
Pinta-se em tons pálidos de vida
Uma voz que cala e vem
Quanto o manto escurece
E outras luzes brilham.
Tem a forma dourada de uma luz
Repousando no amor da imensidão
E aparece, tímida, no escuro
E despe-se da agreste palidez
Para entre risos de longínqua presença,
Se deixar ver, iluminada, um brilho na tez
Só... e nua.
Em nós...
Tu, o Céu
Eu, a Lua!
Joana G.
Foto: Moon in Sepia de Ozjan Yeshar
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